16 de junho de 2010

A importância de contar histórias

Fantoche "Os três porquinhos" para contação de histórias



Quer saber um pouco mais sobre a importância e dicas sobre contação de histórias?

Veja este texto abaixo publicado pela Revista Crescer, da Ed. Globo.




Delícia e diversão: a importância de contar histórias

Como transformar a hora do conto em um momento delicioso e divertido para você e as crianças



Ao entrar no universo infantil, o adulto fascina a criança. Elas adoram ouvir histórias. Ficam na expectativa de saber se a princesa de cabelos dourados vai fugir da torre. Torcem pelos irmãos que enfrentam a bruxa malvada. Envolvem-se e encantam-se. Os pais deveriam ler sempre para os filhos. "É um momento especial", diz a educadora Regina Machado. A criança depara com os adultos falando com voz diferente, um brilho alterado no olhar, movimentos ou expressões faciais incomuns. A mudança no comportamento dos pais fascina os pequenos. "A comunicação e a relação com os filhos fica mais estreita", afirma Regina. O resultado desse momento tão particular não poderia ser diferente: a hora do conto se eterniza na memória.


Entonação

Nada é mais entediante para uma criança do que uma leitura monótona. A voz dramatiza a história. "Dá mais colorido", diz Patrícia Curt Bresser Pereira, roteirista de TV. Mas cuidado para não exagerar, levando a criança a duvidar da "veracidade" da sua história com aquele "Ah, não foi assim, mamãe..."


Ler ou contar

Tanto faz. O historiador Ariel Waissman faz os dois. "Improvisar exige mais da minha criatividade. Já inventei aventuras que o Jaime adorou e pediu que eu contasse de novo. Senti-me realizado. Outras, porém, não fizeram sucesso", confessa. Os enredos improvisados de sucesso têm os filhos como personagens. Mas a leitura é também uma ótima ferramenta. Cria no filho a idéia de que as histórias moram nos livros.


Cenário

Não é preciso muita elaboração para criar cenas. Um simples lápis que se transforma em vara de condão ou um lenço que vira uma capa mágica são capazes de encantar a criança. A contadora de histórias Silvia Lohn prende a atenção da garotada com legumes. "Beterrabas são as princesas. O pimentão é o sapo e o alho-porro, o rei", conta. Os alimentos funcionam bem com as crianças de 2 ou 3 anos. As mais velhas sabem que uma batata é uma batata.


Não tem hora

Se quiser, estabeleça um momento do dia para a história, como antes de dormir. Mas não há regras. "Não tenho uma hora específica. Se meu filho pede e estou disponível, conto", diz Ariel. A roteirista de TV Patrícia Curt conta histórias durante as viagens de carro e também aproveita as refeições para prender a atenção das crianças.


Com vontade

Não obrigue a criança a ouvir histórias quando ela não quer. Muito menos se 
obrigue a contar quando não está com vontade. "Tem dias que estou cansada e não conto. E a criança também sente quando a gente lê por obrigação", diz Soraya Sabino.


Tintim por tintim

Tente não mudar o enredo das histórias. Crianças pequenas pedem que se repita várias vezes a mesma história. Esperam determinadas partes só para confirmar que as ouviram antes. É assim que também vão compreendendo melhor o conto.


Criando clima

Depois de um dia inteiro fora de casa, não vá direto contando histórias. Converse com seu filho. Esgote as ansiedades infantis. Brinque com ele para entrar no clima e se desprender das preocupações.


No meio do caminho

Prepare-se para interrupções. "A Teresa faz muitas perguntas. Explico o que for necessário e sigo em frente", conta a roteirista de TV Patrícia. Nada mais gostoso que curiosidade de criança e você pode estimular mais devolvendo as perguntas a seu filho.

AUTORA: Patrícia Cerqueira

FONTE: Revista Crescer




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